A atual pandemia de COVID-19 estĂĄ pronta para redefinir a assistĂȘncia mĂ©dica como a conhecemos. Devido aos atuais protocolos de bloqueio e distanciamento social, a maioria dos pacientes fica afastada dos hospitais, se puder. Os mĂ©dicos tambĂ©m estĂŁo aconselhando seus pacientes por telefone ou por videochamada. O toque curativo dos mĂ©dicos que confortam os pacientes desde os tempos antigos pode se traduzir em breve na voz curativa dos mĂ©dicos, Ă medida que mais e mais pessoas recorrem Ă tele-consulta para problemas de saĂșde menores e maiores. Hoje, na Ăndia, muitos hospitais particulares oferecem esse serviço. Leia tambĂ©m – O papel da inteligĂȘncia artificial na atual pandemia de COVID-19
O crescimento silencioso da telemedicina
A telemedicina tem crescido de forma constante e silenciosa nos Ășltimos anos. Mas muitos pacientes nĂŁo o adotaram porque se sentiam mais Ă vontade em fazer uma consulta presencial. Graças Ă pandemia do COVID-19, isso nĂŁo Ă© mais possĂvel no momento e a telemedicina oferece uma saĂda. PorĂ©m, com os avanços da infraestrutura digital, isso pode se tornar parte de nossa vida, mesmo apĂłs o tĂ©rmino da crise atual. Atualmente, muitos aplicativos tornam os equipamentos mĂ©dicos tradicionais, como o estetoscĂłpio, redundantes. Seguindo essas tendĂȘncias, podemos estar progredindo em direção a um futuro em que uma visita ao hospital se torna uma ocorrĂȘncia rara, mesmo que nĂŁo haja pandemia devastando o mundo. Leia tambĂ©m – AtualizaçÔes ao vivo do COVID-19: Casos na Ăndia aumentam para 2.16919 quando o nĂșmero de mortos chega a 6.075
O Dr. Vishal Sehgal, diretor mĂ©dico da Portea Medical, diz que a telemedicina sempre foi uma ĂĄrea cinzenta na Ăndia. Mas a cena mudou com a chegada da atual pandemia. âMesmo antes do bloqueio, muitas pessoas estavam evitando OPDs por medo de pegar o vĂrus COVID-19. PorĂ©m, depois que o bloqueio foi anunciado, todos os hospitais suspenderam as operaçÔes de OPD e procedimentos cirĂșrgicos eletivos. EntĂŁo, havia um vĂĄcuo que precisava ser preenchido. Quem cuidarĂĄ de todos esses pacientes e para onde eles serĂŁo consultados? Ă aqui que entra a telemedicina â, diz o Dr. Sehgal. Leia tambĂ©m – Use mĂĄscara facial durante o sexo em meio Ă pandemia de COVID-19: algumas outras dicas para se manter seguro
Quem se beneficia mais com a telemedicina?
Segundo o Dr. Sehgal, âa telemedicina pode ajudar pacientes com sintomas respiratĂłrios. Muitos pacientes com tosse e resfriado podem estar preocupados com o vĂrus que causa o COVID-19. Portanto, uma consulta por telefone pode deixĂĄ-los Ă vontade. â TambĂ©m Ă© Ăștil para pacientes com doenças crĂŽnicas que precisam fazer consultas repetidas de acompanhamento. AlĂ©m disso, existem muitos pacientes com doenças nĂŁo emergenciais, como dor lombar, problemas gastrointestinais, outras doenças e doenças que nĂŁo sĂŁo fatais ou que nĂŁo requerem tratamento de emergĂȘncia. Mas, ao mesmo tempo, eles precisam de um conselho mĂ©dico. A telemedicina pode ajudar essas pessoas a lidar com seus problemas â, acrescenta.
Escolhendo o melhor serviço de telemedicina
O Dr. Sehgal diz que vocĂȘ precisa ter cuidado ao escolher uma plataforma confiĂĄvel. âDevido Ă demanda, hoje, Ă© possĂvel que muitas dessas plataformas venham a surgir. Mas vocĂȘ precisa fazer sua pesquisa. Veja coisas como hĂĄ quanto tempo a plataforma existe e hĂĄ quantos anos ela estĂĄ no setor de saĂșde. Verifique as credenciais dos mĂ©dicos associados Ă plataforma â, diz o Dr. Sehgal. Ele acrescenta que farĂĄ mais sentido optar por uma que forneça soluçÔes completas e ofereça uma abordagem mais holĂstica aos cuidados de saĂșde.
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Publicado: 8 de abril de 2020 16:52 | Atualizado: 8 de abril de 2020 18:41