Meu adolescente é uma criança em um corpo adolescente
Psicologia

Meu adolescente é uma criança em um corpo adolescente

Meu adolescente é uma criança em um corpo adolescente

unomat / Getty

Na outra noite, durante o jantar com meu marido e quatro filhas, o assunto da conversa foi sobre os planos para o verĂŁo. Minhas filhas gĂȘmeas, em breve com dezesseis anos, iniciarĂŁo um emprego de verĂŁo, como babĂĄ.

Enquanto conversĂĄvamos sobre os planos de verĂŁo, os gĂȘmeos compartilharam abruptamente: “NĂŁo espere que passemos um tempo juntos como famĂ­lia, precisamos ver muito nossos amigos neste verĂŁo”, definindo assim a expectativa de que eu e meu marido nĂŁo desapontado com a falta de interesse pelas atividades familiares.

Lembrei-lhes gentilmente que o verĂŁo Ă© uma combinação de muitas coisas: tempo de amizade, tempo para famĂ­lia e trabalho. Eu aprendi adolescentes parentais – vocĂȘ tem que escolher suas batalhas.

Algumas semanas antes deste jantar, tivemos uma reunião de família improvisada, para discutir com as meninas as despesas inevitáveis ​​e futuras nos próximos anos para os quais precisamos nos preparar agora. E as meninas precisarão começar a contribuir financeiramente, ganhando e economizando dinheiro, especialmente em combustível, dinheiro e (parte de) seguro de carro.

Curiosamente, um gĂȘmeo abraçou a discussĂŁo, ansioso e interessado, querendo começar a pensar em como abrir o caminho para os ritos de passagem: trabalho, direção e independĂȘncia.

O outro gĂȘmeo teve o que parecia ser um tipo de colapso nuclear, pedindo que parĂĄssemos de falar sobre essas coisas, chorando, nos sentindo sobrecarregados e tentando recuperar o controle da situação, dizendo que ela estava pronta para começar o Driver’s Ed o mais rĂĄpido possĂ­vel.

Ao que eu respondi: Se vocĂȘ nĂŁo consegue lidar com uma conversa como essa, o que faz vocĂȘ pensar que estĂĄ pronto para ficar atrĂĄs de um veĂ­culo de duas toneladas? Tem que haver um ponto de partida, querida.

Crescer Ă© difĂ­cil.

É difĂ­cil para a criança; Ă© cansativo para os pais.

HĂĄ uma razĂŁo chamada dores de crescimento.

E se vocĂȘ Ă© pai de um adolescente (ou dois), sua dor Ă© real.

Quase trĂȘs anos depois de ter criado dois adolescentes, me tornei um navegador experiente do terreno, em parte porque nĂŁo hĂĄ escolha e em parte por causa de minha formação como psicĂłloga clĂ­nica trabalhando com adolescentes nas Ășltimas duas dĂ©cadas. Fui reativo aos primeiros pais durante a transição de adolescente para adolescente – e a sabedoria do psicĂłlogo em mim foi para outro lugar, porque as reaçÔes de meus filhos a mim me afetaram de uma maneira profundamente pessoal.

Os eventos mais recentes quando eu mantive minhas coisas juntas apĂłs uma barragem emocional incluem:

No Ășltimo encontro da minha filha, eu estava lĂĄ para assistir – observe que Ă© o fim da temporada e ela me deu “permissĂŁo” para vĂȘ-la correr. EntĂŁo, neste encontro, para seu primeiro evento, o 100 metros, ela ficou em 7Âș – Ășltimo. Quando a cumprimentei depois, ela ficou com raiva, chateada e dissecando as deficiĂȘncias de sua performance.

Eu escutei.

Eu a deixei desabafar.

Ela soltou algumas palavrÔes, que eu ignorei.

NĂŁo tentei afastar os sentimentos dela nem dizer a ela que estava tudo bem, ela veio por Ășltimo e nĂŁo se esforçou ao mĂĄximo. EntĂŁo eu fiquei quieta e ouvi dizer: Sinto muito por ter sido uma performance menos que estelar. Enquanto passĂĄvamos pela multidĂŁo de espectadores e pais, ela parecia estar se acalmando, entĂŁo eu pensei: vocĂȘ tem mais uma corrida; o que vocĂȘ acha que aprendeu com essa corrida passada que pode mudar para a prĂłxima? Existe algo que vocĂȘ precisa ou pode fazer para voltar a ter uma mentalidade para fazer melhor?

Bem, vocĂȘ pode ter pensado que eu sugeri excluir todos os aplicativos de mĂ­dia social do telefone dela com a forma como ela respondeu, porque ficou muito emocionada e disse: No momento, nĂŁo quero nada disso CONVERSA POSITIVA! Santo shesta, maldito se eu fizer, maldito se eu nĂŁo fizer. O Ășnico consolo a partir desse momento foi um punhado de pais que ouviram essa troca com simpatia e acenavam em minha direção. Eles entendem, eles jĂĄ estiveram aqui antes com o filho ou a filha.

E algumas semanas antes disso, sua irmĂŁ gĂȘmea estava passando por um perĂ­odo difĂ­cil devido Ă s pressĂ”es da escola com trabalhos de casa e projetos – escondidos em seu quarto por horas, como durante a maior parte do fim de semana. Preocupada, incentivei-a a fazer uma pausa e fazer algo divertido para reduzir o estresse e se concentrar novamente.

Sentada na ponta da cama, enquanto ela trabalhava em seu livro do Chrome, perguntei como eu poderia ajudar e o que poderĂ­amos fazer para solucionar problemas e gerenciar seu nĂ­vel de estresse. Olhares vazios, uma ocasional que eu nĂŁo conheço e sĂł quero ficar sozinha, ela mordeu com força: – NĂŁo estou nessa coisa psicolĂłgica como vocĂȘ. Falando sĂ©rio – pode funcionar para vocĂȘ, mas Ă© irritante, assim como esta conversa. “

OK, lĂĄ vai vocĂȘ, outro condenado se vocĂȘ fizer isso, condenado se vocĂȘ nĂŁo fizer isso.

Em ambos os cenĂĄrios com os adolescentes da minha vida, fiz uma coisa crĂ­tica: nĂŁo interpretei o comportamento deles pessoalmente.

Pareceu pessoal? SIM!

Soou pessoal? SIM!

Parecia uma farpa? SIM !, sim SIM!

Eu compartilho essa sabedoria com vocĂȘ, porque eu gostaria que alguĂ©m tivesse compartilhado isso comigo quando meus gĂȘmeos cruzaram o limiar de criança para interpolação e interpolação para adolescente.

O comportamento do seu adolescente (na maioria das vezes) nĂŁo Ă© pessoal para vocĂȘ.

Fiz dele um mantra que se tornou um hino de batalha interno nos momentos de estresse com minhas filhas.

O comportamento do meu adolescente NÃO é pessoal para mim.

Repito isso com frequĂȘncia. (Se vocĂȘ estĂĄ tendo um dia difĂ­cil com seu filho adolescente, pode ser necessĂĄrio repetir mais algumas vezes, provavelmente mais perto dos vinte.)

EntĂŁo, se nĂŁo Ă© pessoal, entĂŁo o que Ă©?

Desenvolvimento infantil, meus colegas mamas, desenvolvimento infantil.

Quando nossos filhos crescem na adolescĂȘncia (e quase no corpo adulto), podemos perder de vista o fato de que eles ainda estĂŁo em desenvolvimento. Os adolescentes estĂŁo em processo, o que nĂŁo estarĂĄ completo (neurologicamente, atĂ© o inĂ­cio dos anos vinte, quando as conexĂ”es neurais finais forem feitas no cĂ©rebro).

Pense de novo e lembre-se por um minuto como era seu filho quando criança. As chances sĂŁo de que vocĂȘ veja fios de sua personalidade agora na adolescĂȘncia. Isso ocorre porque a adolescĂȘncia foi chamada de “segunda infĂąncia”. As mudanças emocionais, sociais, cognitivas e de desenvolvimento fĂ­sico sĂŁo profundas, intensas e paralelas a uma criança pequena.

Muitos dias, durante muitos momentos nos Ășltimos trĂȘs anos, pensei:

Oh meu Deus, minha adolescente é uma criança pequena em um corpo adolescente!

Pense nas semelhanças entre a infĂąncia e a adolescĂȘncia:

Ambos incluem:

– RĂĄpido desenvolvimento fĂ­sico, emocional e social

– Precisando estar no controle de todas as situaçÔes

– Lutar pela independĂȘncia e autonomia

– MĂĄ regulação emocional (frase chique para gerenciar emoçÔes)

– Impulsivo

– Auto-focado – Quero o que quero quando quero

– EstĂĄgio imaginĂĄrio (ou seja, todos os olhos estĂŁo neles o tempo todo, sempre que vĂŁo)

– Birras desconcertantes (na adolescĂȘncia, Ă© mais na forma de explosĂ”es, revirar os olhos, fechar, bater portas, ficar irritado)

EntĂŁo, o que vocĂȘ pode fazer como mĂŁe navegando no campo minado de desregulação emocional da adolescĂȘncia?

1. NĂŁo leve comportamento pessoalmente.

Crie um mantra ou peça emprestado o meu. Porque quando vocĂȘ pode ter alguma distĂąncia e compreensĂŁo entre o comportamento de seus filhos, ele realmente parece menos pessoal.

2. Crie respeito e bondade mĂștuos.

NĂŁo tolere desrespeito ou palavras ofensivas de seu filho. Embora possamos ser compreensivos e solidĂĄrios, tambĂ©m Ă© crucial ter limites do que vocĂȘ estĂĄ disposto a tolerar, e nĂŁo tolerar. Falta de respeito, abuso verbal, agressĂŁo a vocĂȘ ou a seus irmĂŁos nunca Ă© bom. E, como pais, nĂŁo se esqueça de mostrar respeito e bondade para com o seu filho – vocĂȘ Ă© o melhor professor e modelo deles.

3. Permita que seu filho adquira independĂȘncia, confiança e privilĂ©gio.

Parte do processo de desenvolvimento do crescimento estĂĄ se afastando do sistema familiar para mais independĂȘncia, e as relaçÔes sociais tĂȘm prioridade. Embora isso possa ser difĂ­cil para os pais ou pareça rejeitar, Ă© totalmente normal. Incentive etapas de autonomia apropriadas ao desenvolvimento, com regras e expectativas claras.

4. Esteja disponĂ­vel e presente.

Adolescentes sĂŁo complicados. Embora possa parecer que eles nĂŁo precisam de nĂłs, eles precisam – apenas aparece de maneiras inesperadas. VocĂȘ jĂĄ reparou como pode tentar conversar com seu filho adolescente, apenas para obter algumas respostas curtas, como “Uh-huh”, “Sim” ou “NĂŁo”, mas eles conversam sem parar enquanto vocĂȘ levĂĄ-los a uma prĂĄtica ou quando vocĂȘ estĂĄ preparando o jantar ou estĂĄ lavando o rosto? Os adolescentes geralmente precisam que as coisas estejam em seus termos, quando estiverem prontos, e talvez nem sempre seja o melhor momento ou o momento ideal. Mas, se vocĂȘ puder rolar com o inesperado, tenha coragem e abrace os momentos inesperados de conexĂŁo.

5. Cuide-se.

Eu sei que vocĂȘ ouviu o ditado: “VocĂȘ nĂŁo pode dar aos outros, a menos que vocĂȘ dĂȘ a si mesmo”. Na maternidade, esse ditado Ă© muito verdadeiro. Damos muito de nĂłs mesmos Ă  famĂ­lia, ao trabalho e Ă  comunidade. A doação constante a outros pode ser desgastante. O foco em cuidar de si mesmo Ă© essencial na maternidade e Ă© muito importante quando vocĂȘ Ă© mĂŁe de adolescentes. Cuidar dos trĂȘs pilares da saĂșde – sono, nutrição e exercĂ­cio – Ă© vital para os pais. NĂŁo deixe de dedicar tempo ao autocuidado, pois o benefĂ­cio adicional de cuidar de si mesmo Ă© reduzir o estresse, melhorar o enfrentamento e aumentar a felicidade.

6. Concentre-se na compaixĂŁo.

Pense em quando vocĂȘ era adolescente. O que vocĂȘ lembra? VocĂȘ consegue se lembrar daqueles sentimentos de insegurança, constrangimento, sem querer ter nada a ver com sua famĂ­lia e desejando muito tempo com seus amigos? VocĂȘ se lembra dos sentimentos que teve em relação ao seu corpo, acne, hormĂŽnios e se comparar com os outros? É um momento difĂ­cil. E, embora existam muitos aspectos notĂĄveis ​​do crescimento, isso nĂŁo ocorre sem estresse, tensĂŁo e mudanças em todos os aspectos e relacionamentos. Seja compassivo com seu filho, imagine como Ă© a perspectiva deles e respire fundo. Eles estĂŁo fazendo o melhor que podem com as habilidades e o desenvolvimento disponĂ­veis.

Lembre-se de que seu filho adolescente Ă© um bebĂȘ pequeno e precisa de amor, apoio e compaixĂŁo de vocĂȘ.

Assim como eles fizeram anos atrĂĄs.

E lembre-se, vocĂȘ Ă© mais importante para eles do que parece, e de fato mais do que Ă© expresso.